30 setembro 2009

Falando de Distâncias Entre Corações - Mahatma Gandhi

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
"Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?"
"Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
"Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?"
Questionou novamente o pensador.
"Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
"Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
"Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?
Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem.
“É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.”
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta".

12 setembro 2009



"Somente vemos bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos." (Antoine de Saint-Exupéry)

06 setembro 2009

Decalcomania, 1966 - René Magritte


"A silhueta da esquerda parece ter sido recortada das pregas da cortina, à medida que se tornam visíveis a areia e o mar. Contudo, isto é incorreto; o recorte não é idêntico. É apenas pintura, demonstrando-nos que aquilo que vemos, de que a pintura seleciona uma parte, é formado por uma rede de encobrimentos infinitos."
(Marcel Paquet, Magritte)
"O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós."
(Jean-Paul Sartre)